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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Recordes na vida


Canadense de 81 anos bate recorde mundial da meia maratona


O canadense Ed Whitlock é um daqueles exemplos vivos de que a corrida não tem idade. Aos 81 anos, ele ainda segue na ativa e fazendo marcas que deixam muitos garotões no chinelo. Neste domingo (16), Whitlock registrou a marca de 1h38min59s na Meia Maratona de Milton, Ontario, sua cidade natal. De quebra, ele alcançou o recorde mundial para corredores com mais de 80 anos, superando em 29 segundos o antigo tempo.

Whitlock não teve um período fácil antes da competição, pois vinha de uma lesão e não conseguiu chegar ao ápice de sua forma física para a competição. "Eu tive problemas com as lesões esse ano e não estou 100% em forma, mas fiquei aliviado ao bater o recorde da meia mesmo sem o treinamento ideal, declarou o canadense, que treina perto de um cemitério em sua cidade.

Algo parecido aconteceu quando Whitlock quebrou o recorde da maratona para corredores de sua idade. Em novembro do ano passado, ele sofreu uma queda no gelo e teve uma costela fraturada. Um mês depois e com o tempo de 3h15min54s, ele tinha a nova melhor marca da maratona para atletas com mais de 80 anos.

Fonte: terra.com.br

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Calendário FEVEREIRO 2013


Olá pessoal, está chegando mais um mês e já estamos disponibilizando o calendário de Fevereiro da Avenida do Esporte.
Neste mês o triatleta amador, Edimilson Teixeira no Iron Man 70.3 de 2012, Penha - SC.

Aí vai a imagem.


Clique aqui para fazer o download.

download (FEV)

sábado, 26 de janeiro de 2013

Aquecimento correto antes da sua corrida


Comece a correr  bem, no seu ritmo para ter uma corrida mais agradável...


Muitos atletas não dão valor para isso, mas fazer um aquecimento correto antes de começar a correr é fundamental para preparar o corpo e a mente para a prática da atividade física, melhorar o desempenho e prevenir algumas lesões.

“A função do aquecimento é aumentar a temperatura corporal, o fluxo sanguíneo e facilitar a coordenação e o movimento dos músculos. Ele proporciona melhores condições para a musculatura e a deixa mais eficiente”, afirma Hugo Coimbra, treinador da 4any1. 

O indicado é que o corredor faça um trote leve por cerca de 10 minutos para alcançar o aquecimento ideal, e depois parta para um ritmo mais intenso, mas este tempo pode variar conforme alguns fatores, como clima, nível do esforço e características individuais de cada um.

“O aquecimento também pode ser feito com alguns educativos de corrida, mas nada muito forte para que a pessoa fique exausta, apenas o suficiente para ela executar as atividades seguintes”, diz Coimbra. “Tem gente que gasta toda energia no aquecimento e depois não consegue correr. O aquecimento deve elevar a frequência cardíaca a um estado pré-prova, mas sem chegar ao estado da prova. Para isso, o corredor deve fazer um trote leve e alguns movimentos até sentir a sensação da musculatura solta, mas sem ficar ofegante”, explica o Professor Zeca, treinador da Z-Track, que alerta que, ao contrário do que muitos pensam, um simples alongamento não serve como aquecimento.

“Uma coisa não tem nada a ver com a outra. O alongamento não substitui o aquecimento. Atletas de ponta muitas vezes fazem um trabalho de soltura da musculatura e nem chegam a alongar antes de uma competição, pois isto pode atrapalhar na performance. Para os iniciantes, é válido fazer um alongamento depois do aquecimento, pois eles costumam ser muito travados e este trabalho ajuda a diminuir a tensão dos músculos”, diz o técnico.

No meio do bolo
Com o aumento do número de participantes em provas de ruas, é muito comum os atletas fazerem o aquecimento e depois terem que ficar alguns minutos parados antes da largada, por falta de espaço para se movimentarem. Isto pode ser prejudicial e fazer com que o corpo volte à temperatura normal.

“Após se preparar fora da baia, o corredor pode fazer um trote parado ou alguns movimentos de soltar os braços e as pernas para se manter em movimento antes da largada”, aconselha Zeca, que alerta que o desaquecimento (ou volta à calma) é tão importante quanto o aquecimento.

“Depois da chegada, o atleta precisa fazer com que a frequência cardíaca diminua de forma continua. Ele não deve parar de uma vez, pois a desaceleração rápida pode fazer com não se sinta bem e tenha tonturas. O correto é diminuir o ritmo e depois caminhar um pouco até voltar à fase que estava antes de começar a correr”.

Veja algumas das funções do aquecimento
- Aumento da temperatura corporal e dos tecidos.
- Aumento do fluxo sanguíneo para os músculos ativos.
- Aumento da frequência cardíaca.
- Aumento da velocidade da velocidade metabólica.
- Aumento da velocidade de impulsos nervosos.
- Diminuição da tensão muscular.
- Preparação psicológica para o exercício. 
- Obtenção do estado ideal de excitação.

Então faça seu aquecimento corretamente e divirta-se nas provas !

Fonte: 02porminuto.com.br

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Exercícios funcionais para melhorar sua corrida

Saiba mais sobre treinamento funcional para dar mais resistência ao corpo
 
 
 

O treinamento funcional nada mais é do que uma série de exercícios físicos que têm como base os movimentos cotidianos de qualquer pessoa seja ela atleta ou não. Este tipo de atividade faz com que o corredor realize diversos movimentos, fora os da corrida, de maneira mais eficiente, já que trabalha a força, a resistência, a coordenação, a flexibilidade e o equilíbrio. Além disto, é fundamental para melhorar todo o condicionamento físico, respeitando sempre os objetivos e os limites de cada indivíduo. 

“Movimentos de puxar, agachar, levantar, erguer, empurrar, estender, flexionar alguma parte do corpo, utilizando a própria resistência dos membros e/ou com ajuda de resistências externas, com ou sem ponto fixo ou de equilíbrio, fazem parte do treinamento funcional”, explica o coordenador de Treinamento Funcional do Espaço MAXIMA, Leonardo Carlos Barbosa, diretor da Haka Race Corrida de Aventura.

Este tipo de exercício pode ser praticado por qualquer pessoa, desde o sedentário até o idoso, bastando apenas procurar um profissional qualificado. “No caso do sedentário, é ainda mais indicado, pois como ele não tem o hábito de movimentar-se tanto, de certa forma os exercícios básicos do dia a dia, como ir até a padaria a pé ou subir uma escada, podem se tornar cada vez mais difíceis”, completa Barbosa.


Aliado na corrida

O treinamento funcional traz inúmeros benefícios, independente do nível do atleta ou da distância percorrida. “A economia de energia é um ponto importante, já que o treino para o corredor prioriza o equilíbrio entre as partes do corpo, o fortalecimento geral e específico, trabalho de propriocepção e equilíbrio dinâmico, pliometria etc., melhorando a performance geral”, explica o treinador do Core 360° - Treinamento Funcional, Allan de Menache, preparador físico do Instituto Marazul, em São Paulo.
A prática destes exercícios ajuda a prevenir lesões, pois fortalece os músculos sinergistas, aqueles que dão suporte à ação e auxiliam o movimento. 


Vantagens

Mobilidade e postura: o treinamento ajuda a prevenir dores relacionadas com estresse e cansaço do dia a dia, no trabalho e até das atividades físicas.

Corpo mais saudável: “Resultados estéticos positivos são consequência de um treinamento funcional, pois como trabalha o corpo como um todo durante a realização dos exercícios, focando os movimentos e não os músculos em si, o gasto calórico é muito alto”, revela Allan de Menache, preparador físico do Instituto Marazul.

Autoestima: Os exercícios funcionam como um desafio para o praticante, ajudando-o a superar os seus limites. O treinamento resgata a capacidade do atleta em utilizar seu corpo da forma mais eficiente possível. 

Condicionamento físico: A capacidade aeróbica, a coordenação motora, o equilíbrio, a força muscular e a resistência física são aprimorados, já que trabalha várias partes do corpo, melhorando, assim, o desempenho dos atletas.


Fonte: www.ativo.com

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

ALIMENTAÇÃO NA SEMANA DE PROVA...Saiba quais são os alimentos mais indicados para os dias que antecedem a corrida e o que deve ser evitado nesta semana.


A dieta de um corredor deve ser balanceada, com hábitos saudáveis durante a vida toda. Porém, nos dias que antecedem a prova, é preciso redobrar a atenção na alimentação. Investir em alimentos naturais, que sejam ricos em carboidratos, com doses equilibradas de proteínas e gorduras, é o ideal.

Apostar em alimentos como frutas, verduras e legumes também é uma boa pedida. “Preferir sempre frutas ou suco de frutas a sucos industrializados, por exemplo”, fala a nutricionista Renata Rodrigues de Oliveira. “Carnes magras, como peixe e frango são essenciais pelo menos quatro vezes na semana”, finaliza. Nessa semana, também não pode faltar na sua dieta, queijos, leite e iogurtes desnatados.

Responsáveis pelo fornecimento de energia, as fontes de carboidrato também devem estar presentes na semana pré-prova. “Consuma pães, cereais, massas e alimentos integrais, tudo em quantidade balanceada”, aconselha a nutricionista. Só tome cuidado com o excesso de cereais integrais e fibras, pois essas substâncias auxiliam no trânsito intestinal, o que pode causar desconforto antes ou durante a corrida.

Carboidratos de farinha branca são os mais indicados, revela Luís Ricardo de S. Alves, nutricionista esportivo. “Pão francês, pão de forma branco, bisnaguinhas etc, podem ser usados logo após os treinos. Acompanhados de geléia de frutas ou mel, ficam melhores ainda”, explica. “Assim a recuperação dos músculos é mais rápida, auxiliando na reposição do glicogênio muscular, perdido no exercício”, finaliza.

Com moderação
Não é necessário excluir certos alimentos da sua dieta, mas, durante a semana que antecede a prova, é preciso ponderar a quantidade de certos alimentos. “Alimentos como frituras, doces, pizzas, refrigerantes, fast foods, devem ser esquecidos nessa semana. Eles não trazem nenhuma saúde ao organismo”, explica Alves, que completa. “Bebidas alcoólicas também devem ser evitadas, pois aumentam a desidratação do corpo e retardam a recuperação dos músculos”.

Não se esqueça de manter, sempre, uma boa hidratação e ingestão de água. “Tomando pelo menos 2 litros ao dia e caprichando no consumo de frutas, verduras e legumes, que são alimentos ricos em água”, indica Renata. Outro item importante é ter boas noites de sono para renovar seu organismo. “Não é apenas quantidade de sono e sim qualidade. Precisamos de pelo menos 7 horas de sono de qualidade”, finaliza Alves.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Calendário 2013

Disponível o calendário 2013 da Avenida do Esporte.

Você pode baixar, imprimir, compartilhar... marcar suas provas, treinos e demais atividades sempre com uma imagem de prática desportiva, qualidade de vida, saúde...

No mês de Janeiro, Tatiana Ribeiro.
 



Arquivo para Download.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Dicas para iniciar o treinamento de triathlon (Parte2 - Equipamentos)

Dicas para iniciar o treinamento de triathlon (Parte2 - Equipamentos)

  



Após a definição inicial dos objetivos, deve-se fazer um planejamento de materiais e métodos necessários para o período de preparação inicial. Este planejamento engloba definição de locais de treino, piscina, bicicleta e demais equipamentos necessários para uma prática segura da modalidade.

Anamnese e Avaliações

 A avaliação inicial tem o objetivo de analisar todas as características do(a) aluno(a)/atleta, identificando restrições, pontos fortes e fracos, acontecimentos médicos ou problemas que possam afetar o rendimento e que necessitem de cuidados especiais, assim também como fornecer informações sobre objetivos e interesses que influenciem na elaboração do programa de treinamento.


Avaliações físicas, antropométricas e subjetivas são realizadas após um período inicial com a finalidade de medir o estado ou rendimento atual do(a) aluno(a)/atleta para definição de estratégias e objetivos reais.


Natação
 A piscina ideal para os treinos de triathlon é de no mínimo 25m aquecida entre 26 e 28º (Muitos atletas enchergam como motivação para superação de seus limites, a falta destas condições, como a nadadora olímpica Claudia Poll, que treina o ano inteiro em piscina fria). Alguns Clubes e Academias fornecem condições adequadas para o triatleta como horários e orientação flexíveis e raias vazias ou com poucos atletas.
Atletas iniciantes ou que têm como ponto fraco a natação devem procurar treinar com o técnico ou seguir orientação dos professores da academia ou clube mas enfatizando seus objetivos para evitar desperdício de tempo com séries sem objetivos ou de nado de outros estilos (Preferência para realização do treino do técnico em relação a outro treino).
Os acessórios utilizados na natação são o flutuador, o palmar e o elástico (trabalho de braço), a prancha (trabalho de perna) e a nadadeira (pouco utilizado).
Cuidados Especiais- Deve-se ter uma atenção especial à qualidade da água da piscina (geralmente são tratadas adequadamente), à temperatura muito baixa (depende do(a) atleta mas temperaturas baixas podem causar hipotermia) ou muito alta (acima de 31º o rendimento pode diminuir principalmente para quem pressão irregular), choques (piscinas lotadas podem causar acidentes principalmente nos tiros de velocidade) e lesões (que podem ocorrer quando houver excesso de carga, palmar e na falta de descanso apropriado, principalmente na região do ombro e gêmeos).


 Ciclismo
A bicicleta para a prática do triathlon têm características específicas em relação à bicicleta convencional de ciclismo, como angulação diferente e equipamentos especiais (clip).A posição do triatleta deve ser mais aerodinâmica (como nas provas de contra-relógio no ciclismo) porém com a introdução do vácuo estas diferenças estão sendo neutralizadas.

Um fator está se tornando marcante no triathlon, a posição ideal deve ser aquela que permita ao atleta "descansar" da natação, com a utilização de clip e próximo da posição de treino e de vácuo.

Os acessórios necessários para os treinos são a sapatilha (que fixa o pé no pedal), a bermuda acolchoada (para amortecer os impactos do banco) e o capacete (ver cuidados especiais).
Os locais de treino dependerão dos objetivos das unidades de treino que variam de circuitos curtos e velozes, planos ou inclinados para repetições  e percursos maiores para treinos de resistência planos ou inclinados (Estradas). Treinos em pista atualmente não são utilizados nem viáveis no Brasil.
Cuidados Especiais- O capacete DEVE ser utilizados nos treinos e nas competições, apesar da "moda" que persiste entre os ciclistas de utilizarem boné e da falta de regulamentação. Eles contêm uma camada plástica com o objetivo de diminuir o atrito no caso de quedas, que nunca deve ser retirada. Atualmente existem capacetes que possuem suportes que encaixam-se na parte posterior da cabeça, aumentando a segurança.
A regulagem e manutenção da bicicleta deve ser feita com muito cuidado para se evitar solturas ou quebras.
Devem-se evitar locais de treino com muito tráfego e para aumentar a segurança, pedale sempre na faixa direita próximo a guia e em horários de pouca circulação de veículos. Se possível procurar locais fechados e com pouco tráfego.



 Corrida
 Para o treino de corrida você precisa de um bom par de tênis e de preferência um local gramado ou de terreno macio (terra, carvão). O asfalto é também utilizado, mas deve-se evitar concreto e quadras de cimento e durante treinos regenerativos (recuperação).
Existem tênis de treino curto ou longo e tênis de competição curta ou longa. Procure sempre orientação para escolha do tênis ideal para seu treino.
Cuidados Especiais- É preciso evitar tênis inadequados com pouco amortecimento ou com excesso de peso. Da mesma maneira atletas experientes devem ficar atentos com o excesso de uso de um bom tênis, perdendo seu amortecimento e achatando na região do calcanhar. A técnica correta também pode ser um fator para prevenir lesões e finalmente o excesso de treinos deve ser criterioso para prevenir lesões articulares.

Bom pessoal, aqui estão algumas dicas básicas para você iniciar neste mundo do triathlon. Sejam muito bem vindos e sucesso nos treinos para concluir sua primeira prova, buscar seu recorde pessoal e superar seus desafios.

Avenida do Esporte.
 

sábado, 12 de janeiro de 2013

Dicas para iniciar o treinamento de triathlon (Parte1 - Perguntas)

Dicas para iniciar o treinamento de triathlon (Parte1 - Perguntas)
 

Como encontrarei tempo para realizar os treinos?
O iniciante geralmente treina 1 modalidade por dia e a partir de uma preparação inicial passa a treinar em média 2 vezes por dia. Os horários mais utilizados para treino são das 6:00 às 7:00, das 10:00 às 11:30 (manhãs livres), das 12:00 às 13:00, das 15:30 às 17:00 (tardes livres), das 18:00 às 19:00 e das 20:00 às 21:00 (noites livres). É claro que tudo depende do seu planejamento semanal e das atividades que exerce durante o dia. O importante é definir bem e a partir de seu planejamento de horários cumprir as metas de treinamento.

Existe algum pré-requisito para que eu possa treinar?
Se você já foi ou é atleta em alguma das três modalidades ótimo. Seu rendimento será melhor e poderá em pouco tempo alcançar ótimas colocações. Se nunca praticou nenhum esporte não há impedimento na prática do triathlon, entretanto você terá que ser paciente e realizar um trabalho intensivo de técnica paralelamente com os treinos que melhorarão sua capacidade física.

Eu preciso participar de competições?
As competições são fechadas para o trânsito e realizadas em locais abertos onde a natureza transforma a prova numa experiência agradável (praias, parques ou no campo). Seu objetivo é o que prevalece no programa de treinamento e se você achar que não será um prazer é aconselhável não realizar.





Quais são os tipos e distâncias de competições?
Assim como em outras modalidades, existem variações nas distâncias e no tipo de competição, criadas apartir do triatlo.Pode variar de distâncias rápidas denominado sprint ou short triathlon (500 a 1000m natação/ 15 a 30km ciclismo/ 3 a 8km corrida); distância olímpica (1500m/40km/10km) até o IronMan (3800m/180km/42km). Outros tipos de competições surgiram como duatlo aquático (natação e corrida), duatlo terrestre (corrida/ciclismo/corrida), aquathlon, triathlon com Mountain Bike, ultraman e muitas outras combinações com modalidades e distâncias variadas. Estas competições estão se difundindo cada vez mais, surgindo muitos campeonatos mundiais já tradicinais como: Mundial de distância olímpica; Mundial de distância sprint; Mundial Indoor; Mundial de distância longa (IronMan); Mundial de Duatlo Terrestre; Mundial de DT longo (Zofinger); e Mundial de Aquathlon. Assim como os Jogos Olímpicos.


Como saberei se vou evoluir e chegar a um nível profissional?
Na verdade existem parâmetros que podem ser verificados como somatotipo (biotipo), capacidade fisiológica e psicológica, coordenação motora (capacidade técnica) e experiência anterior, mas só a partir da observação do atleta nos treinos e sua evolução nas competições durante uma temporada é que podemos definir se há possibilidade do atleta chegar num nível alto. Mesmo considerando todos estes fatores, um atleta pode ter todos eles e não evoluir por fatores sócio-culturais ou se um atleta tiver muita determinação é possível que encontre sua recompensa.

Eu devo treinar com um grupo ou individualmente?
A atividade (treino) deve ser prazerosa. Se em seu trabalho ou na escola você está sempre em grupo você deve desenvolver um pouco a individualidade e treinar sozinho, principalmente quando deseja evoluir nos treinamentos. Se seu objetivo é apenas hobby e você quer praticar um esporte sem competir em alto rendimento, deve procurar parceiros para treinar. Alguns treinos intervalados ou longos são realizados em grupo para que haja uma evolução no sentido de um puxar o outro.

Esta é a primeira parte, em breve daremos continuidade nas dicas para você iniciar no triathlon.
Bons treinos a todos.
Avenida do Esporte.

 

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O que fazer para voltar ao ritmo e peso ideal

 

 
 
Qual o período mais difícil de fazer dieta?

Acho que todos concordam que é o período de festas de final de ano! Toda a semana tem happy hour, amigo secreto, despedida disso e daquilo e claro as ceias de natal e ano novo. Com a agenda conturbada os exercícios e a alimentação são deixados de lado. Depois que passa esse período, você sobe na balança e percebe que aumentou 3, 4kg! E agora o jeito é entrar nos eixos de novo! Então siga as dicas abaixo...

1. PROCURE O SEU NUTRI! O nutricionista irá adaptar a sua alimentação na sua rotina e incluir alimentos que irão te ajudar a eliminar as toxinas acumuladas no período de festas. Converse sobre a possibilidade de suplementação e sempre estabeleça metas realistas!

2. ALIMENTAÇÃO A CADA 3 HORAS! Sempre se alimenta a cada 3 horas. Longos períodos em jejum desaceleram o seu metabolismo e colocam o cortisol (hormônio do estresse) lá em cima.

3. SEM DESCULPAS! Planeje a sua rotina ao longo da semana. Leve frutas para o seu escritório em potinhos pequenos.

4. MALHAÇÃO! Para queimar tudo o que você acumulou, muita malhação. Procure um profissional para auxiliar no seu treino. Fale sobre os seus objetivos, que ele vai te ajudar a montar um treino adequado.

5. MUSCULAÇÃO! Procure fazer musculação, pois esse exercício auxilia no aumento de peso muscular e isso faz com que você queime mais calorias em repouso. Mas, nada de fazer o treino sozinho, procure um profissional da área.

6. ÁGUA! Consuma bastante água ao longo do dia, a hidratação é fundamental para todas as ações do seu corpo.

7. PICOLÉ + SMOOTHIES! No período do calor, o que apetece é o gelado e uma opção bem saudável são os picolés de frutas e os smoothies preparados com frutas congeladas. O sorvete tem muita gordura saturada e trans, portanto evite o máximo possível.

8. SUCOS NATURAIS! Inclua os sucos na sua rotina. Deixe as frutas picadas na geladeira e depois é só colocar no liquidificador.
 
Lembre-se sem DESCULPAS! De volta aos treinos e ao peso ideal.
 
Fonte:http://www.nutricionistadenisepinto.com/2013/01/o-que-fazer-para-voltar-ao-ritmo.html?spref=fb
 

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

O que é o BCAA, para que serve e como tomar



 
Mais de 20 aminoácidos são necessários para a construção de músculos e para a manutenção de importantes funções vitais. O corpo humano pode produzir quase todos os aminoácidos, com exceção de 8 a 10 que devem ser obtidos por meio da alimentação ou de suplementação, os chamados "aminoácidos essenciais".

Dentre os aminoácidos essenciais, temos 3 deles que são os chamados BCAA's (Aminoácidos de cadeia Ramificada):

· L-Valina
· L-Leucina
· L-Isoleucina

BCAA é a abreviação de "Branch Chain Amino Acids" que significa "aminoácidos de cadeia ramificada". Eles estão entre os suplementos mais importantes para qualquer programa nutricional esportivo. Os BCAA's constituem até 35% da massa muscular corporal e são indispensáveis para a manutenção e o crescimento dos músculos. Além de construir células e reparar tecidos, eles formam anticorpos, fazem parte do sistema hormonal e enzimático, formam RNA e DNA e ainda transportam oxigênio pelo corpo.


Como agem os BCAA's?

Durante o treino intenso com pesos, o corpo normalmente fica em um estado altamente catabólico. Nesse momento, se não houver os nutrientes necessários para abastecerem seu organismo durante o treino, ele passa a "roubar" os aminoácidos que estão presentes nos músculos para suprir a demanda do corpo por energia. O resultado disso é a perda de massa muscular.

O sinal para o corpo interromper a síntese de proteínas nos músculos e começar a entrar no estado catabólico é justamente a liberação desses BCAA's "roubados" dos músculos.

Fornecer os aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA), especialmente durante esses períodos de estresse, faz com que esse sinal não seja dado, e consequentemente os músculos continuem a sintetizar proteínas e não entrem em catabolismo.

Falando de maneira mais técnica, os BCAA's agem como transportadores de nitrogênio, que auxiliam os músculos a sintetizarem outros aminoácidos necessários para promover o crescimento muscular.

Em outras palavras, os BCAA combinam aminoácidos mais simples para formar todo um tecido muscular mais complexo.

Ao fazer isso, os BCAA's estimulam a produção de insulina, cuja principal função é permitir que o açúcar do sangue seja absorvido pelas células musculares e usado como fonte de energia.

Essa produção de insulina faz com que os aminoácidos penetrem mais facilmente nas células musculares, para que possam servir de matéria-prima na construção dos músculos.

 

Importantes co-fatores na suplementação de BCAA:

Muitos fisiculturistas e atletas não dão muita importância à combinação e inclusão de co-fatores quando lidam com suplementos, mas isso é um erro que você não deve cometer.


Veja, a seguir, uma lista dos co-fatores que têm um papel importante no aumento da eficácia da suplementação de BCAA:

Cromo: A forma mais apropriada é o picolinato de cromo, que aumenta a eficácia da insulina. A insulina é o elo mais importante no processo de construção muscular.

              O cromo aumenta a síntese de proteínas no corpo, além de promover a absorção intracelular dos aminoácidos livres presentes no sangue e sua assimilação pelas células.
              Ele também retarda a taxa de degradação de proteína pelo corpo dentro das células. Por isso é muito importante aliar o Cromo à suplementação de BCAA.

 
 
Vitamina B6: Uma vez que a vitamina B6 é fundamental no metabolismo de aminoácidos, os atletas cujas dietas têm uma alta taxa de aminoácidos precisarão de uma quantidade maior dela no corpo. O transporte de aminoácidos para o interior das células depende muito do fornecimento adequado de vitamina B6.



Vitamina B12: A vitamina B12 é outro nutriente solúvel em água e bastante importante que deve estar sempre presente no metabolismo da proteína e na síntese dos aminoácidos.



Biotina: A Biotina possui um papel de destaque na síntese de proteína e na formação de glicogênio.

 

Para entender melhor o papel das vitaminas B-6, B-12 e Biotina e sua relação com os BCAA,

Pesquisas indicam que com 4-8 gramas de BCAA antes dos exercícios intensos e 4-8 gramas depois, você poderá otimizar seus resultados de crescimento muscular. Uma quantidade menor também é eficaz, mas se você precisar de um desempenho melhor e uma recuperação mais rápida, uma dosagem maior será necessária para uma maior eficiência.
 
 

Ingerir os BCAA's imediatamente antes ou durante um treino intenso com pesos ou um treino aeróbico melhora seus resultados e seu desempenho. Tomar os BCAA's junto da alimentação pós-treino ou de um drink de recuperação irá ajudar na reposição mais rápida de BCAA nos músculos, acelerando a recuperação muscular e prevenindo o overtraining.

Qualquer pessoa que deseja ganho muscular ou uma fonte de energia natural, sem qualquer efeito colateral, deve considerar seriamente incorporar a suplementação de BCAA's em sua dieta. Buscando sempre orientação de um nutrólogo ou nutricionista.

Esperamos que tenham gostado e bons treinos !!!
 
Referências:
dicasdesaudeesuplementacao.blogspot.com.br

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

100 DICAS PARA SUA CORRIDA

Dicas para a Corrida - 100 DICAS
 
:: TREINOS
 
1.TREINE PELO MENOS TRÊS VEZES POR SEMANA. É o mínimo para os efeitos da corrida começarem a ser sentidos. Apenas a partir deste ponto, começa a haver a supercompensação, pois os intervalos entre os estímulos não ficam tão grandes e o corpo pode realizar o processo de adaptação ao esforço.

 
2.AUMENTO DE VOLUME DEVE SER GRADUAL. Não eleve o volume dos seus treinos abruptamente, tentando atingir cargas elevadas em pouco tempo. Deve-se aumentar o volume semanal em no máximo 10% por vez.
 
3.TREINE EM GRUPO APENAS UMA VEZ NA SEMANA. Corra em grupo apenas um dia por semana, no treino de intensidade média. Nos outros, corra sozinho, pois há o risco de o grupo aumentar o ritmo dos treinos regenerativos ou de diminuir o ritmo dos de alta intensidade. Alguém do grupo sempre estará correndo fora do ritmo correto. Nos treinos orientados por um técnico, esse perigo é minimizado pelo planejamento individual semanal.
 
4.TESTE DA CONVERSA. Nos treinos de intensidade média, realizados entre 65% e 75% da FCmax, o ritmo deve possibilitar você conversar normalmente com seus parceiros de corrida. É um referencial para medir seu esforço.
 
5.OS ORGANISMOS SÃO DIFERENTES. Esqueça os conselhos dos parceiros de corrida. Cada corpo tem características próprias e o que serve para eles não necessariamente é o melhor para você.
 
6.RESPEITE OS PERÍODOS DE DESCANSO. Entre os treinos é necessário um período de descanso para seu corpo se recuperar dos desgastes, realizar a supercompensação e também evitar lesões e fraturas. Treinar antes de o corpo completar esse processo prejudica sua performance. O período de descanso é maior quanto maior o volume ou intensidade do treino.
 
7.APROVEITE A RECUPERAÇÃO ATIVA. Parte do descanso pode ser feita com recuperação ativa, que consiste em realizar atividades físicas paralelas de baixo impacto, como natação e ciclismo.
 
8.DIMINUA O VOLUME AO FINAL DE CADA MESOCICLO. Essa diminuição no último microciclo de cada mesociclo serve para o corpo se recuperar do desgaste. Esse microciclo recuperativo pode ser adiantado caso seja necessário, afinal você deve acompanhar sua evolução e avaliar se está se sobrecarregando.
 
9.EVITE O OVERTRAINING. Evite sobrecargas exageradas para não entrar em overtraining, ou seja, queda de rendimento por excesso. Após um treino longo ou de alta intensidade, deve vir um treino regnerativo ou um dia de descanso. Siga com rigor sua planilha, pois nada que é exagerado é produtivo.
 
10.CALCULE A DISTÂNCIA PERCORRIDA. Se onde você corre não há marcadores de distância, utilize métodos alternativos. Muitas cidades adotam a numeração métrica, que dá aos imóveis os números aproximados em metros da distância do início da rua. Para lugares onde não há nenhuma forma de medir, faça o trajeto do treino de carro, de bicicleta com marcadores, pedômetro ou monitor cardíaco com GPS, ou ainda, calcule o número de quarteirões -em média seis quadras completam um quilômetro.
 
11.A RECUPERAÇÃO COMEÇA LOGO APÓS O TREINO. Alimente-se e hidrate-se logo que acabar um treino de alta intensidade ou volume, pois a primeira hora após o exercício é a mais importante do processo de recuperação, que, no entanto, é contínuo e depende também da qualidade do sono e do descanso.
 
12.NÃO CORRA MUITO TARDE À NOITE. A corrida faz o seu corpo liberar substâncias estimulantes. Por isso, planeje seu treino pelo menos para três horas antes do seu horário de dormir, pois seu organismo precisa de algum tempo para voltar à estabilidade.
 
13.ENCONTRE A PROPORÇÃO PERFEITA. Adapte a distribuição dos treinos aos seus objetivos. Maratonistas têm de ter um volume maior nos longos, com cerca de 60% do volume em treinos de intensidade leve e apenas 10% de alta. Já corredores de 10km precisam de 40% do volume de carga leve e de 20% em intensidade alta.
 
14.CONHEÇA SEU RITMO. A cada treino, preste atenção no ritmo em que está correndo e na sua percepção de esforço, para reconhecer o que é fraco, moderado, um pouco forte, forte, e muito forte. Acompanhe sua freqüência cardíaca e sua evolução em cada treino para avaliar se está se desenvolvendo no ritmo certo, dar feedback para seu treinador e correr suas provas.
 
15.VOCÊ PODE CORRER NA CHUVA. Mantenha seu cronograma de treinamento e treine em dias de chuva. Seque-se e vista roupas secas imediatamente após o fim do treino e não haverá problemas. Mas cuidado! Se estiver com a imunidade em baixa – ter tido resfriado nas últimas semanas, por exemplo – é melhor correr outro dia. Se for uma chuva muito forte,também há o risco de raios e queda de árvores, além de o trânsito ficar mais perigoso, se for correr na rua.
 
16.TREINE LADEIRA ACIMA. É um treino excelente para o trabalho específico de força. Para vencer mais facilmente as subidas nas provas e nos treinos, incline levemente o corpo à frente.
 
17.EVITE LADEIRA ABAIXO. Descidas castigam as articulações, pois aumentam o impacto e forçam a abertura das passadas. Nas provas, quando não pode fugir delas, mantenha o equilíbrio e não aumente o tamanho da passada nem a velocidade.
 
18.AUMENTE A CARGA EM APENAS UMA DIREÇÃO. Os treinos intervalados podem evoluir de três formas diferentes: diminuição dos tempos das voltas, diminuição do tempo de recuperação ou aumento de repetições, mas você deve aumentar a carga apenas em uma direção por vez e de forma gradativa, pois, juntamente aos treinos longos, o intervalado é o tipo de treino que tem maior possibilidade de causar mais lesões.
 
19.ALTERNE OS TREINOS DE INTENSIDADE ALTA. A combinação de treinos intervalados e fartlek gera benefícios mais rápidos do que fazer somente os fartlek e com menos lesões do que fazendo somente os intervalados. Alterne fartlek numa semana e intervalados na outra.
 
20.INTERVALADOS SÓ APÓS TRÊS MESES DE TREINO. Comece a fazer treinos intervalados somente depois de três a seis meses de treinamento, dependendo da condição física e do histórico esportivo, pois são treinos desgastantes, que exigem bastante disciplina.
 
21.NÃO COMPARE OS TEMPOS DOS LONGOS. Evite comparar os tempos dos longos, pois o objetivo não é ganhar velocidade e sim aumentar o volume sangüíneo, adequar o organismo aos gastos de glicogênio nos exercícios de longa duração e ensinar o corpo a utilizar gordura como fonte de energia.
 
22.UM LONGO NÃO É UMA ETERNIDADE. Não corra mais do que três horas seguidas, ou cerca de 30km, pois isto força seu corpo e desgasta seus ligamentos sem trazer benefícios a mais. Além disso, os longos têm que ser, no máximo, um por semana e não devem ser maiores do que o dobro do segundo treino mais longo.
 
23.FAÇA A SEGUNDA METADE MAIS RÁPIDA. É o chamado treino progressivo e deve ser utilizado nos longos. A estratégia serve também para as provas, pois economiza energia para o final.
 
24.MANTENHA A MÃO FECHADA. Você deve correr com a mão fechada, mas não apertada. A medida é como se segurasse um canudo de papel sem amassar.
 
25.MOVIMENTE OS BRAÇOS JUNTO AO CORPO. Os braços devem se mover junto ao corpo, formando um ângulo de 90º no cotovelo. Os ombros devem ficar relaxados.
 
26.OLHAR NO HORIZONTE E PASSADAS HOMOGÊNEAS. Mantenha o olhar no horizonte e as passadas homogêneas. Isso ajuda a manter o movimento e o corpo equilibrados, economizando energia durante os treinos e as provas.
 
27.INVISTA NOS EDUCATIVOS. Exercícios de educação corporal, como elevação de joelhos (skipping) e elevação do calcanhar no glúteo (anfersen), ajudam a aumentar a precisão do movimento e a criar consciência corporal. Planeje duas sessões de dez minutos de educativos por semana.
 
28.A PASSADA É SUA ASSINATURA. Não há uma medida exata do número de passadas por minuto. Cada atleta imprime um ritmo e um comprimento à passada. Quanto mais flexível, maior a passada, e, quanto mais preparado o atleta, mais constante o ritmo e maior o número de passadas por minuto, mas mesmo entre atletas de mesmo nível, as passadas variam de tamanho e ritmo.
 
29.SIMULE AS CONDIÇÕES DA PROVA. Para quem está se preparando para uma prova específica, vale a pena simular as condições da prova, como o horário de acordar e de correr, o relevo do percurso, a hidratação e a suplementação, no caso de provas mais longas. Este treino, no entanto, deve ser realizado pelo menos um mês antes da prova, para dar tempo de o corpo se recuperar.
 
30.DIMINUA O VOLUME ANTES DAS PROVAS. Descanse antes das provas e isto não vale apenas para os iniciantes. Quanto maior a prova e o desgaste dos treinos correspondentes, mais tempo de descanso para chegar à prova em boas condições. Para a maratona, é aconselhável fazer o último treino longo três semanas antes da prova; para provas mais curtas, como a de 10km, o descanso é de quatro a sete dias.
 
31.RESPEITE SEUS LIMITES DURANTE A PROVA. Não hesite em diminuir o ritmo ou até andar, se estiver apresentando sinais de fadiga. Não é demérito e se trata de uma questão de segurança e preservação: você poderá correr a próxima prova em boas condições. Verifique a temperatura média e o relevo do percurso para poder ter controle da situação quando for correr.
 
32.NÃO ALTERE SUA ROTINA NO DIA DA PROVA. Não faça nada diferente no dia da prova. Realize o alongamento do mesmo modo que nos dias de treino e também a mesma hidratação e a mesma suplementação, para não precisar se adaptar a novidades durante o evento. Simule nos treinos a freqüência e o volume de hidratação e suplementação que vai utilizar durante a prova. Beba de 150ml a 250ml de água a cada 15 minutos depois da primeira hora de prova.
 
33.NÃO ADOTE METAS RÍGIDAS. Para não avaliar negativamente sua participação nas provas e não enfrentar frustrações à toa, não estabeleça metas rígidas, como um tempo específico. Estabeleça metas alternativas ou abrangentes, como completar a prova ou terminá-la em certo intervalo.
 
34.VÁ PARA A PROVA COM SUA TÁTICA DEFINIDA. Conheça o percurso e seus limites e vá para a prova com uma meta definida. Mentalize quais podem ser os problemas a serem enfrentados e as possíveis reações. Nas provas longas, controle a ansiedade e comece devagar, até encaixar o ritmo.
 
35.AQUEÇA ATÉ 30 MINUTOS ANTES. Não aqueça muito antes da prova, pois, dependendo do tempo, corre o risco de iniciar a corrida já desaquecido.
 
36.LARGUE ATRÁS. Na largada, não fique próximo ao pelotão de elite, a menos que esteja nele. Procure um local atrás, onde possa desenvolver seu ritmo sem atropelos e sem ser atropelado.
 
37.NÃO APERTE MUITO O CADARÇO. Cadarços muito apertados podem irritar a pele, comprimir os tendões ou até mesmo prejudicar a circulação, causando inchaços. Mas cuidado para não deixar frouxo e ter que parar para amarrá-los. Para resolver isso, passe o cadarço na última casela do tênis e volte para a penúltima, onde poderá amarrar forte sem apertar o pé.
 
38.PARA DEPOIS DA PROVA. Aplique uma sessão de massagem e uma de gelo nos principais músculos, para recuperar do desgaste e prevenir inflamações. O gelo age como um antiinflamatório natural.
 
39.DESCANSE TRÊS DIAS APÓS A PROVA. Não se deve treinar nos três dias posteriores a uma prova longa como a maratona. Apenas caminhe ou trote de leve neste período.
 
 
:: PREPARE SEU CORPO
 
40.VARIE OS TREINOS COMPLEMENTARES. A variação no programa de condicionamento físico produz melhores resultados no longo prazo, pois o corpo não tem tempo de se acostumar com o mesmo exercício e entrar na zona de conforto.
 
41.PREPARO MUSCULAR É ESSENCIAL. Os exercícios de força aumentam a tonicidade dos músculos, o que aumenta a precisão e a segurança do movimento e corrige desequilíbrios musculares entre os membros e entre os grupos superiores e inferiores. Faça duas ou três sessões semanais de trabalho muscular com carga baixa e média. As regiões mais importantes são a dorsal e a abdominal, que ajudam a absorver os impactos da corrida, aliviando a pressão sobre os ossos e tendões.
 
42.FIQUE DE OLHO NA FREQÜÊNCIA BASAL. Verifique sua freqüência cardíaca ao acordar: se ela estiver dez ou mais batimentos por minuto acima da média, pode ser um indício de que não se recuperou do treino anterior. Para medir a freqüência, utilize os dedos indicador e médio -não use o polegar, pois há pulsação e isso confunde a medição ­–, pressione a artéria radial no lado interno do pulso, ou na traquéia no pescoço.
 
43.NUNCA FAÇA TRABALHO MUSCULAR APÓS A CORRIDA. Depois de correr, os músculos estão precisando de descanso. Agende suas sessões de trabalho muscular em dias alternados com a corrida, ou no início do dia, se correr à noite.
 
44.GANHE EQUILÍBRIO MELHORANDO A PROPRIOCEPÇÃO. Treine a propriocepção, que é a capacidade de traduzir as deformações mecânicas do ambiente e modular respostas adaptadas, que conferem equilíbrio e harmonia ao movimento e ajudam a prevenir lesões, mesmo em superfícies irregulares. Séries de saltos com giros de 180º, com os olhos vendados, de agachamentos unilaterais e de ultrapassagem de obstáculos podem ajudá-lo a melhorar sua propriocepção. Faça os exercícios descalço.
 
45.REAPROVEITE A ENERGIA DO IMPACTO COM A PLIOMETRIA. Condicione seus músculos a reaproveitar ao máximo a energia utilizada e gerada na corrida, transformando o impacto em impulsão. Isso é conseguido com os treinos de pliometria, que utilizam o reflexo de alongamento para produzir uma reação explosiva.
 
46.ALONGUE NA HORA CERTA. Alongar músculos desaquecidos pode trazer problemas. Trote levemente e faça alguns exercícios para as articulações antes de alongar. Não comece a alongar imediatamente após o fim dos treinos, trote e caminhe durante alguns minutos antes de começar a se alongar.
 
47.EVOLUA GRADUALMENTE NO ALONGAMENTO. Não exagere no alongamento, pois pode estirar as fibras. A condição geral melhora gradualmente. Faça de duas a quatro repetições curtas, de cinco a dez segundos de cada posição.
 
48.EM DIAS FRIOS, O AQUECIMENTO DEVE SER MAIS LONGO. Em dias frios o aquecimento, que normalmente dura de quatro a seis minutos, tem que ser um pouco mais longo, podendo durar até doze minutos, dependendo da temperatura. Se puder, utilize um casaco durante o aquecimento, mas, depois de aquecido, corra sem ele, substituindo-o por uma camisa de manga longa.
 
49.VALORIZE AS ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO. Existem atividades que auxiliam o processo de recuperação, seja por atuarem diretamente sobre os músculos sobrecarregados, como as massagens, ou por auxiliarem no processo de baixar a tensão e o estresse, como tai chi chuan, acupuntura e yoga. Mas cuidado! Não inicie nenhuma destas atividades na semana que antecede uma prova, pois, por não estar acostumado, pode não se adaptar muito bem a alguma delas e ter problemas para correr a prova.
 
50.DURMA SETE HORAS POR NOITE. Não há uma medida universal, mas dificilmente o seu corpo se recupera dos desgastes com menos do que isso. Mas quantidade não é tudo, elimine perturbações para atingir um sono mais profundo e regenerativo.
 
 
:: EQUIPAMENTOS
 
51.NÃO “BATIZE” UM TÊNIS NOVO NA CORRIDA. Compre o par de tênis que vai utilizar em uma prova pelo menos três semanas antes do evento, para poder se acostumar ao calçado e não ter problemas de aperto, desconforto ou lasseamento excessivo durante a corrida. Ande alguns dias com ele, depois faça algumas sessões de treinamento para, só então, colocálo para ser usado nas provas.
 
52.TRILHAS PODEM QUEBRAR A MONOTONIA. Quando for realizar um treino de média intensidade e em grupo, uma opção para quebrar a monotonia são os treinos em trilhas e os off-road, que, além de introduzirem um elemento de aventura, promovem uma variação de ritmo na corrida. Mas cuidado! Procure trilhas conhecidas, utilize tênis apropriados e corra à luz do dia para não ter acidentes e lesões.
 
53.INCLINE A ESTEIRA EM 1%. Esteiras são aliadas dos corredores, pois causam menos impacto, dão mais estabilidade de ritmo e de movimento e mais segurança. Para minimizar as diferenças da corrida na rua, corra com 1% de inclinação para aumentar o esforço, pois elas não reproduzem exatamente o mesmo esforço da corrida na rua.
 
54.FACILITE O MONITORAMENTO DO TREINO COM UM FREQÜENCÍMETRO. Monitores cardíacos facilitam o acompanhamento do ritmo dos seus treinos. A vantagem é que basta olhar o mostrador para ter a informação imediata, sem precisar parar o treino para medir o pulso. Existem várias marcas e modelos, desde os mais simples e em conta, mas que informam com precisão a freqüência cardíaca, até modelos que medem a distância percorrida (GPS) e até mesmo o VO2max.
 
55.USE ROUPAS LEVES E CONFORTÁVEIS. Use camisetas de nylon, dryfit ou de coolmax, que possibilitam secar o suor mais rapidamente e são leves. Evite as de algodão e as apertadas. As de algodão são mais pesadas e demoram a secar. As apertadas podem lhe causar irritações e assaduras.
 
56.NO FRIO, AQUEÇA AS MÃOS E A CABEÇA. Utilize luvas, bonés e gorros, pois você perde calor pelas extremidades do corpo. Pode usar também calça de lycra e camisa de manga longa do mesmo material das camisetas ou um casaco corta-vento. Não use roupas de algodão, pois demoram a secar, nem corra com muitas roupas. Moletons devem ser utilizados apenas para se aquecer e para vestir imediatamente após os treinos, para evitar resfriados.
 
57.PROTEJA-SE DO SOL. Não corra em horários em que o sol esteja a pino, prefira correr no começo da manhã ou no final da tarde. Se o dia estiver muito quente, mesmo nestes horários, utilize boné ou viseira e protetor solar nos braços.
 
 
:: VIAGEM
 
58.MANTENHA-SE HIDRATADO NO AVIÃO. O ar-condicionado dos aviões faz o ambiente ficar em média 20% mais seco, o que faz as pessoas perder mais água pela pele. Durante o vôo, mantenha-se hidratado, bebendo água, sucos, água de coco e isotônicos.
 
59.LEVE UM AGASALHO NA VIAGEM. Resfriados são comuns em viagens. Procure levar um agasalho caso sinta frio no avião ou no ônibus.
 
60.CAMINHE DURANTE A VIAGEM. Tente não ficar muito tempo sentado. A cada hora, levante e caminhe no corredor do avião ou do ônibus para não ter problemas de circulação.
 
61.CUIDADO COM O FUSO HORÁRIO. Quando a viagem for para outro continente, planeje com cuidado a sua adaptação ao fuso horário. Verifique a diferença em relação ao horário da cidade onde mora para começar a se preparar antes mesmo de viajar. Assim, se for para a Europa, comece a dormir e a acordar duas horas mais cedo pelo menos dez dias antes para ter menos diferença para se adaptar quando viajar. Como regra geral, até duas horas de diferença não causam alterações significativas, mas a partir de três horas já é necessária uma adaptação de pelo menos 48 horas, período que aumenta com o aumento da diferença de fuso.
 
62.VIAJE COM ANTECEDÊNCIA. Quando for correr em outro estado ou país, planeje a viagem para uma semana antes do evento, para ter tempo de se recuperar de desgastes e mal-estares. Se não for possível, viaje o quanto antes e se concentre nas atividades de recuperação. Durma um pouco mais antes de viajar e depois que chegar ao local da prova. Evite exageros e exposição excessiva ao frio e ao sol.
 
63.PLANEJE SUA ALIMENTAÇÃO. Quando for viajar para outro país, verifique a alimentação disponível no local, pois a diferença da comida pode causar problemas e prejudicar sua participação na prova.
 
 
:: NUTRIÇÃO E HIDRATAÇÃO
 
64.COMA DURANTE OS TREINOS LONGOS. Para quem corre provas longas, a suplementação de carboidratos deve ser uma rotina nos treinos com mais de uma hora (na prova, a partir de 40min). Corridas menores não precisam de suplementação nem de dose extra de carboidratos. Não adianta nada e pode atrapalhar. Não coma alimentos ricos em fibras antes de correr, pois estimulam o intestino e você pode sentir algum desconforto.
 
65.ALIMENTE-SE LOGO DEPOIS DE TREINAR. Coma imediatamente após o treino para começar a se recuperar. Ingira alimentos fontes de carboidratos de alto índice glicêmico, por exemplo pão com geléia, com mel ou goiabada.
 
66.A MAIOR PARTE DA DIETA DEVE SER COMPOSTA DE CARBOIDRATOS. A dieta cotidiana dos corredores tem de ter entre 60% e 65% do volume calórico concentrado em carboidratos. Se for disputar provas longas, tem de fazer um estoque extra de glicogênio aumentando esta participação para 70% a 75% da dieta.
 
67.GORDURAS E PROTEÍNAS NA DOSE CORRETA. A participação das proteínas na dieta cotidiana do corredor tem de ser entre 15% e 20% do total do volume calórico, ou de 1,3g a 1,7g por quilo de massa corporal. As proteínas servem para manter a produção dos tecidos e auxiliar no processo de recuperação do organismo. A gordura deve compor entre 10% e 15% do volume calórico e, ingerida nas quantidades corretas, é uma importante fonte de energia e também participa da regeneração do tecido muscular.
 
68.MINERAIS E VITAMINAS SÃO ESSENCIAIS. Mesmo sem prover energia para o corpo, os minerais e as vitaminas entram nos processos químicos para a correta utilização dos outros nutrientes, por isso são imprescindíveis. Suplementos vitamínicos podem ser utilizados, mas na dosagem diária correta.
 
69.NÃO EXAGERE NOS ISOTÔNICOS, NEM NA ÁGUA. A composição dos isotônicos favorece a hidratação, pois contém carboidratos numa concentração que facilita a absorção intestinal, mas ele tem que ser utilizado de forma adequada para não sobrecarregar os rins com excesso de minerais. Por outro lado, não se pode ingerir água sem a correta ingestão de sais, principalmente sódio, cuja falta causa hiponatremia, mal raro, mas perigoso. Beber só água ou água em excesso também pode diminuir a concentração de sódio no organismo. Alterne água e isotônicos.
 
70.ACERTE O HORÁRIO DA ALIMENTAÇÃO E DOS TREINOS. Não corra em jejum, faça pequenas refeições e não fique mais de três horas sem comer. Quando realizar uma refeição grande, espere pelo menos 1h30min para iniciar a corrida; já com um pequeno lanche, o prazo é de 40min. Para quem corre à noite, é indicado jantar logo após o treino, para completar pelo menos duas horas antes de se deitar. Neste caso, evite consumir gordura, porque a digestão é mais lenta. Para quem corre de manhã, alimente-se bem no dia anterior, para não sentir fome no treino.
 
71.NÃO UTILIZE SUPLEMENTOS SEM ORIENTAÇÃO. Se tiver interesse em utilizar suplementos mais complexos, como BCAA ou creatina, consulte o nutricionista, que poderá prescrever uma dieta adequada às suas necessidades e sem riscos. Evite também as dietas da moda. Elas não levam em consideração o equilíbrio entre os grupos de alimentos e podem prejudicar sua saúde.
 
72.BEBIDAS ALCOÓLICAS DESIDRATAM. Com a ingestão de álcool, a diurese é estimulada, o que causa perda excessiva de água. Evite excessos e, quando ingerir bebidas alcoólicas, beba água. Evite bebidas alcoólicas antes dos dias de treinos de alta intensidade, de longos e de provas.
 
 
:: COMPORTAMENTO
 
73.EVITE CORRER COM SEU CÃO. Correr com o cachorro pode ser uma boa oportunidade de variar o treino, mas evite esta prática. Mesmo que seu cachorro seja bem adestrado, há o risco de outros animais encrencarem com ele na rua e causarem problemas. Os treinos longos também podem prejudicar a saúde do cão.
 
 
74.DIVIRTA-SE CORRENDO. O treino deve ser prazeroso, se não, há algo errado. A melhora da forma é apenas o resultado do processo. Seja criativo para quebrar a monotonia dos treinos, variando os locais de treino, treinando em grupo uma vez por semana e estabelecendo prêmios para si mesmo quando completar uma boa semana de treinos.

 
75.BUSQUE INFORMAÇÕES. Você pode ter um técnico permanente para acompanhá-lo, ou obter orientação inicial para definir o treinamento e depois seguir sozinho ou ainda montar seus próprios treinos. Em qualquer um dos casos, no entanto, informe-se lendo livros, revistas e portais na internet para entender os benefícios do treino, avaliá-lo e torná-lo mais seguro e eficiente.
 
76.CUIDADO COM O VOLUME DO SOM. Além de prejudicar a audição, ouvir música muito alta nos treinos coloca em risco sua segurança, pois lhe impede de escutar sons que podem indicar perigo. É melhor não escutar música nas corridas na rua, mas, se não conseguir correr sem os fones, corra na esteira.
 
77.CORRA NA CONTRAMÃO. Corra na direção contrária à dos carros, para poder ter o tráfego no seu campo de visão e garantir a antecipação de situações de risco.
 
78.EVITE A POLUIÇÃO. Evite correr em ruas movimentadas e em horários de pico, com muitos veículos poluindo o ar. Prefira correr de manhã, quando o ar apresenta menos poluentes; à noite, o ar está mais poluído e seco. Se o ar estiver muito desfavorável, treine na academia.
 
79.NÃO HÁ IDADE PARA COMEÇAR. A corrida é um exercício composto de movimentos naturais e é bem assimilada mesmo por pessoas sedentárias durante muitos anos, requerendo apenas a adaptação do volume e da carga para cada caso. Pessoas com mais de 40 anos têm de dar atenção aos exercícios de força, pois, a partir dessa idade começa um processo de perda de massa muscular, que pode prejudicar a corrida.
 
 
:: MOTIVAÇÃO E CONCENTRAÇÃO
 
80.PROMOVA UMA MUDANÇA DE ESTILO DE VIDA. Não adianta sair correndo e manter outras práticas contraditórias, como fumar, alimentar-se de maneira errada e dormir pouco. Utilize a corrida como vetor desta mudança.
 
81.NÃO TORNE O TREINO UM FATOR DE ESTRESSE. Desenvolva o hábito de corrida. Procure correr sempre no mesmo horário para seu corpo ter mais facilidade em assimilar os treinos. No início, escolha um horário que tenha disponibilidade, para o treino ser um elemento de relaxamento mental e não parecer uma obrigação chata ou mais um fator de estresse em sua vida.
 
82.TENHA UM PLANO DE LONGO PRAZO. Suas planilhas podem ser alteradas, afinal muitos imprevistos acontecem, mas tenha clara sua meta de longo prazo para poder avaliar sua evolução. Estabeleça um foco preciso, que pode ser completar uma prova ou perder determinado peso em certo período, por exemplo. Correr sem um objetivo claro pode minar seu entusiasmo.
 
83.EVOLUA PASSO A PASSO. Elabore uma série de objetivos intermediários relativamente fáceis de se realizar. Ao ultrapassar cada etapa, terá estímulo para completar a próxima.
 
84.BOTE O PÉ PARA FORA DE CASA. Force-se a sair de casa para treinar. Quando estiver lá fora, a vontade de correr fala mais alto.
 
85.AUMENTE SUA CONCENTRAÇÃO. Algumas técnicas podem ajudá-lo a aumentar a concentração para cumprir seus treinos. Coloque uma bola de tênis sobre a televisão e tente se concentrar em sua imagem durante 2 ou 3 minutos, primeiro com a televisão desligada, depois com a imagem ligada e o som desligado e, em seguida, com imagem e o som ligados. Isso pode ajudá-lo a aumentar a concentração para visualizar o cumprimento de sua meta com sucesso.
 
86.SUPERE DIFICULDADES DURANTE AS PROVAS. Utilize técnicas mentais para superar dificuldades durante as provas ou durante treinos duros. A mais indicada é a técnica associativa, que consiste em se concentrar na dificuldade e buscar na experiência pessoal e nos estímulos próprios relacionados à preparação elementos para vencer a dor e o desprazer. Há também a técnica dissociativa, que pode ajudar dependendo da situação, quando o desconforto for menor, que consiste em desviar o pensamento, buscando idéias agradáveis fora da situação real, como uma viagem prazerosa, um encontro amoroso, entre outros.
 
87.LEMBRE-SE DE SUAS MELHORES CORRIDAS. Para fazer seus treinos e para se concentrar para a prova, lembre-se de suas melhores corridas e do prazer que sentiu com seu resultado. Isso ajuda a aumentar sua confiança. Durante a prova, no entanto, concentre-se apenas em sua corrida, para não carregar o peso da comparação.
 
88.TENHA SUA RESPOSTA NA PONTA DA LÍNGUA. Descubra a resposta para a pergunta: “Por que corro?”. E a tenha sempre em mente quando enfrentar dificuldades para ir correr, como preguiça ou desmotivação.
 
89.CORRA PROVAS INTERMEDIÁRIAS. O desafio competitivo das provas pode trazer motivação e estímulo e melhorar sua performance na prova principal. Mesmo em um treino bastante motivado, não se consegue atingir a mesma performance de uma prova.
 
 
:: PREVENÇÃO, EXAMES E LESÕES
 
90.FAÇA EXAMES ANTES DE COMEÇAR A TREINAR. Faça um exame ergoespirométrico antes de iniciar seus treinos – ou se ainda não fez e já treina – para verificar as condições do aparelho cardiovascular, detectar fatores de risco e definir os limiares de treinamento e a faixa exata na qual deve treinar. Caso isso não seja possível, faça um teste ergométrico, que avalia a existência de cardiopatia, para diminuir o risco da corrida. Se não há como fazer exames ergoespirométricos ou ergométricos, faça, pelo menos, uma avaliação clínica bem detalhada. Nela muitos problemas e riscos podem ser detectados.
 
91.ESTABELEÇA UMA ROTINA DE EXAMES. O atleta enfrenta mais desgaste, com os treinamentos. Assim, é indicado estabelecer uma rotina de exames. Para atletas em perfeito estado de saúde, que seguem o treinamento com disciplina, podem ser realizados exames a cada dois ou três anos e, para atletas que tenham um ou mais fatores de risco, é indicado um check-up anual.
 
92.CUIDE DAS CÃIBRAS. A causa mais comum para cãibras musculares é a perda de sódio e líquidos. Se sentir cãibras em um treino ou prova, alongue a região para neutralizar a contração. Depois massageie a área, para estimular a corrente sangüínea. Para a recuperação, descanso e reidratação com líquidos que contenham eletrólitos, particularmente sódio.
 
93.OUÇA SEU CORPO. Desconfortos e dores podem indicar que algo está errado. Um resfriado e uma dor fraca podem ser solucionados com um dia de descanso, mas, se isso não ajudar e o mal-estar persistir, procure um especialista. Não tente treinar sem se sentir bem: é melhor tirar uns dias antes de se machucar seriamente do que precisar ficar parado mais tempo com uma lesão séria.
 
94.DÊ TEMPO ÀS SUAS ARTICULAÇÕES. As articulações se adaptam aos aumentos de carga algumas semanas mais lentamente do que o aparelho cardiovascular e do que os músculos. Assim, mesmo que esteja se sentindo “forte” e bem preparado, não aumente a carga mais do que o indicado em sua planilha, ou mais de 10% por semana.
 
95.EVITE O CONCRETO. Evite correr no concreto. Este é o pior piso para suas articulações, pois não absorve nenhuma parcela do impacto. Dos pisos duros, o asfalto é o mais indicado, mas cuidado com os carros. O correto é utilizar pisos macios, como grama e terra batida, em pelo menos uma das sessões de treinos semanais.
 
96.USE UM CALÇADO DE UM NÚMERO MAIOR. Bolhas, unhas pretas e encravadas costumam atormentar os atletas. Com os treinos, ocorre uma vasodilatação e o pé incha um pouco causando o aperto se o número for justo. Cortes da unha que deixam pontas também podem causar problemas deste tipo.
 
97.EVITE AS PRINCIPAIS LESÕES. Fascite plantar (dor na sola do pé, próximo ao calcanhar), inflamação da canela (periostite tibial), síndrome da banda íleo-tibial, fraturas por estresse (microfraturas que tornam o osso frágil) e tendinite no tendão de Aquiles e nos tendões de patela podem ser evitados com músculos fortes, aquecidos e alongados, treinos na dose certa e piso e tênis adequados. Se tiver estes problemas, compressas com gelo ajudam, mas os tratamentos podem envolver também fisioterapia, medicação e repouso, que varia de acordo com a extensão de cada lesão. No caso da corrida, poucas lesões são traumáticas, mas, dependendo da gravidade, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica.
 
98.CUIDADO REDOBRADO NO ESCURO. Muito cuidado quando for correr depois de anoitecer. Além da segurança do local onde corre, é preciso redobrar a atenção com desníveis, buracos e obstáculos que podem passar despercebidos e causar acidentes e lesões.
 
99.EXISTE GANHO SEM DOR. O atleta não precisa de dor para melhorar sua performance, nem nos treinos nem nas provas. Nas provas, no entanto, com o acúmulo do ácido lático e com a sobrecarga, pode ocorrer uma dor pontual nos músculos de fadiga, mas que não precisa ser uma lesão. Depois do descanso essa dor deve passar e não voltar.
 
100.DORES NO PEITO, ESTÔMAGO OU BRAÇO PRECISAM DE ATENÇÃO. Dores no peito, estômago ou no braço podem ser sintomas de problemas de circulação e apresentam probabilidade de serem sinais de doenças coronarianas e infarto. Pode existir a dor típica, no meio do peito, de curta duração, com sudorese excessiva, o que facilita o diagnóstico, mas o problema pode apresentar-se de maneira não típica, como uma dor no estômago ou no braço. Identificando qualquer dor deste tipo, ainda mais se apresentar outros fatores de risco, procure um especialista.

Bom pessoal, esperamos que com estas dicas vocês possam ter uma melhor orientação, estímulo e entusiasmo para continuar seus treinos, iniciar na corrida ou alcançar seus recordes pessoais...

Bons treinos a todos !!!


Avenida do Esporte

Referências:
http://www.saudenarede.com.br/?p=av&id=100_dicas_para_um_treino

http://www.coopjud.coop.br/coopjud10milhas/dicas-de-saude/30-dicas-para-a-corrida-100-dicas-de-treino.html