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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro 2013

Ainda da tempo de iniciar sua preparação específica para a Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro 2013.

 Faltam 16 semanas.

 Adiquira sua planilha personalizada e realize treinos em grupo para buscar a superação de seus metas !!!




 Contatos:
avenidadoesporte@gmail.com
ou pela nossa Fun Page:
https://www.facebook.com/#!/AvenidadoEsporte?fref=ts

Condições especiais para grupos a partir de três integrantes. Confira !!!

Presencial ou a distância.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Excesso de exercícios físicos é fator de risco para a saúde do corpo


Síndrome pode afetar músculos e também o sistema cardiovascular.
'Tem que ter limite nos treinos e no descanso', alerta cardiologista.


O equilibro é fundamental em diversas situações do dia a dia, inclusive na prática de atividade física. O excesso de exercícios pode transformar o que seria um hábito saudável em um grande risco para o corpo, não só para a musculatura, como também para o sistema cardiovascular.


Priscilla participou de duas provas, mas teve que
reduzir o ritmo (Foto: Arquivo pessoal)
“O exagero é o que chamamos de síndrome do excesso de treinamento, quando a pessoa treina sem parar para ter resultados melhores, o que na maioria das vezes não acontece”, alerta o cardiologista e especialista em medicina do esporte Nabil Ghorayeb.
Foi o que aconteceu com Priscilla Nasrallah, de 31 anos. Em novembro de 2012, ela começou a perceber que seu corpo já não estava mais respondendo aos treinos e decidiu ir ao médico. “Eu nunca tinha competido e, do nada, decidi que queria ser triatleta. Treinava duas vezes por dia, todos os dias, e buscava um resultado rápido. Às vezes, achava que estava só com preguiça, mas a verdade é que meu corpo não estava mais aguentando”, lembra.
De acordo com o médico Nabil Ghorayeb, por causa do excesso de treinamento, começam a ocorrer mudanças no organismo do paciente. “O corpo passa a produzir hormônios de uma maneira errada. Além disso, o coração fica acelerado o tempo todo, mesmo em repouso”, afirma. As consequências começam a aparecer também no dia a dia e o paciente pode começar a ficar mais irritado, com insônia e até com a imunidade mais baixa.
“Com a defesa mais baixa, ele começa a ter mais facilidade para pegar infecções. Outro problema é em relação ao sangue, que pode ficar mais "grosso", o que pode levar a um infarto do miocárdio ou a um derrame cerebral, por exemplo. Além do risco de arritmia e até parada cardíaca”, ressalta o médico. Fora isso, o atleta começa a perder rendimento e, por isso, passa a se cobrar cada vez mais. “É algo inconsciente. Ele faz um tempo ótimo e acha que está mal”, exemplifica Nabil.
Fonte:http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2013/04/excesso-de-exercicios-fisicos-e-fator-de-risco-para-saude-do-corpo.html

Por isso é importante que seus treinos sejam direcionados para a sua realidade e condicionamento, para que você possa ter resultados positivos e colher bons frutos. 

O importante é criar adaptações no seu corpo, estimuladas pelo treinamento e não debilitar o corpo e organismo. Se você estiver se sentindo cansado, em todos os treinos e no dia seguinte não se sentir com vontade de treinar, pois ainda não se recuperou e esta sensação se tornar constante e diária; pare e reavalie seus treinos, pois você estará exagerando.

Fica aqui a dica e bons treinos a todos.

Grande abraço da Avenida do Esporte !!!

Contatos para treinamentos e orientação:
avenidadoesporte@gmail.com

domingo, 14 de abril de 2013

7 alimentos perfeitos para estimular seu treino

 

Treinar a sua alimentação é tão importante quanto exercitar seus músculos. Consumir os alimentos certos é um dos principais fatores para manter o alto nível na prática de exercícios físicos e tirar o máximo proveito de cada treino.
exercicio
Mas, antes de citar alguns dos alimentos que irão estimular seu desempenho físico, há uma coisa que você precisa saber: o melhor alimento para comer antes de um treino, depende de quando você vai comê-lo.
Quanto mais próximo do seu treino, mais você deve se concentrar em comer carboidratos em vez de gordura ou proteína. As cólicas e indigestões são mais prováveis de acontecer ​​quando você se exercita com uma barriga cheia de alimentos ricos em gordura ou proteínas do que de carboidratos.
É claro, cada pessoa tem uma tolerância diferente quando se trata da alimentação pré-exercício. É por isso que treinar sua alimentação é tão importante quanto o treino físico, já que somente com a prática você vai conseguir identificar quando e quanto comer antes de se exercitar.
Com isso em mente, aqui estão alguns ingredientes que podem fortalecer o seu treino.

Sementes de abóbora

As sementes de abóbora são boas fontes de ácido alfa-linolênico, uma forma vegetal de ômega-3 que pode ajudar a combater a inflamação, um fator da dor muscular.

Quinoa

É um supergrão repleto de proteína. Embalado com ferro, fibras e cálcio, necessários para a contração muscular e até mesmo de potássio e magnésio responsáveis pela hidratação. Aquinoa é um carboidrato complexo de alta qualidade (sim, o bom tipo de carboidrato) que você deve inserir no seu hábito alimentar.

Maçã

A maçã é o alimento perfeito para um lanche antes do exercício. A carga de açúcar é moderada, ela contém uma quantidade de fibras valiosa, o que atrasa a entrada do açúcar na corrente sanguínea, e é uma potência nutricional, contendo vitaminas, minerais e antioxidantes.
Maçã: um dos alimentos que podem aumentar seu desempenho físico.
Maçã: um dos alimentos que podem aumentar seu desempenho físico.

Chocolate

Tenho certeza de que você não precisa de uma justificativa para adicionar chocolate antes de treinar, mas mesmo assim, aqui estão algumas razões saudáveis.
Pesquisas sugerem que os antioxidantes presentes no chocolate amargo podem aumentar a força nas pernas, a capacidade de resistência e também ajudar a prevenir a dor muscular pós-treino.

Amêndoa

As amêndoas adicionam um pouco de gordura e proteína ao seu treino. Elas vão desacelerar ainda mais a entrada do açúcar na corrente sanguínea e manter a fome longe.

Uma colher de mel

Pesquisas recentes sugerem que misturas de carboidratos (alimentos que contêm frutose e glicose) podem ser impulsionadores de energia durante as atividades de resistência. Mas antes que você opte pelas bebidas esportivas, considere ingerir um pouco de mel. Assim como o açúcar, o mel possui frutose e glicose na sua forma mais natural e também contém um punhado de antioxidantes e vitaminas.

Cereal e Aveia

Ambos são ricos em carboidrato, o combustível dos seus músculos. Os açúcares rapidamente absorvidos no cereal fornecem um tiro de combustível, enquanto a aveia, rica em fibra, fornece energia.
 
Referências: 
eatingwell.com
wellandgoodnyc.com
ivillage.com
action.com

Fonte:
http://www.liberoalimentos.com.br/

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Calendário mês de Abril

Disponível para download gratuito o calendário do mês de abril.

Imagem feita em Campinas - SP, Ultra Desafio 50 Milhas.

"Sozinho você rápido, mas acompanhado você vai muito mais longe."



 Faça seu download aqui
















Faça seu download aqui

terça-feira, 2 de abril de 2013

Danilo Pimentel de corpo e alma em João Pessoa

Danilo Pimentel de corpo e alma em João Pessoa
Um dos melhores triatletas do país vive fase de grande amadurecimento nos mais variados aspectos. Terceiro colocado na recente Pan American Cup de Coquimbo, no Chile, Danilo Pimentel disputa a Pan American Cup de João Pessoa repleto de boas energias. E não era para menos: tem sintonia perfeita com a cidade que lhe traz sempre bons sentimentos e ótimas recordações.

Antes do embarque na próxima quinta para a prova deste final de semana, Danilo nos concedeu a entrevista abaixo na qual, com a sinceridade habitual, nos fala do seu momento atual, planos e projetos. O menino de ouro do Pará cada vez mais se posiciona em busca do futuro ao que tudo indica repleto de prosperidade.

Evolução - Espero fazer uma das melhores provas da minha carreira, pois venho ao longo deste período com a Rosana merino numa constante evolução nas três modalidades. E ainda adoro competir em João Pessoa, só sinto bons fluidos naquele lugar...

Temporada - Creio que estas provas de inicio de temporada servem para dar uma avaliada geral em seu condicionamento e corrigir detalhes para entrar afiado no Circuito Mundial. Servem também para conseguir pontos e largar nas Copas do Mundo e possíveis etapas dos Mundiais pela frente...
 
Volume de treinos - Vim do inicio de ano com bastante volume e treinos voltados a corrigir deficiências. Então competir duas provas bem distintas para dar estímulos diferentes ao corpo. E uma delas  no caso o SESC Caiobá foi para ver como eu andaria em prova na distância olímpica, já que eu vinha de um fast triathlon na semana anterior. Então foquei nestas duas Panamericanas, no caso Coquimbo (Chile) e João pessoa.  Após Coquimbo realizei treinos mais específicos para a prova, pois ano passado estive lá e tentei simular o máximo as condições que vou enfrentar este ano por lá.
 
Desafios em JP - Além do calor, característico do Nordeste brasileiro, muito vento e ciclismo bem desgastante... prova de sobrevivência.. (risos).

Internacional - O Brasil passou alguns anos sem realizar provas panamericanas e nem mesmo Copas do Mundo. Creio que desde que eu comecei a competir profissionalmente nunca tinha largado em provas internacionais no Brasil, exceto ano passado em João Pessoa. Então é um momento dos atletas brasileiros aproveitarem e prestigiarem um evento desta natureza. E do lado da confederação mostrar um evento impecável como o do ano passado e trazer eventos cada vez melhores para o Brasil...
 
Evolução - Creio que venho crescendo muito não só fisicamente, mas pessoalmente e psicologicamente...
 
Deficiências - Pretendo corrigir ainda algumas deficiências e pra isto já venho realizando trabalho específico no ciclismo no (CTBike Bike Fit) e no (instituito Camilo) e quero em breve estar mais com os corredores, pois em Campinas esta uma das melhores equipes de atletismo do Brasil...
 
Curtindo sem exagerar - Viajo a João pessoa na Quinta. Creio que em todos os eventos é possível curtir sem exagerar, assim como tudo na Vida. Então ano passado fui em alguns lugares e este ano pretendo fazer passeios diferentes, antes da prova nada desgastante, após a prova é hora de curtir o lugar...

Aquele abraço - Gostaria primeiramente de agradecer a CBTri, pela grande evolução que vem tendo estes anos (estrutura de viagem dos atletas, e apoio aos mesmos), a Speedo , Vitafor, Elite segurança e Cia athletica Campinas, CTBike , Instituto Camilo, Asics. E também a nutricionista Daniela Magro, massagista Larissa Pimentel e a minha técnica Rosana Merino.

(fonte: cbtri.org.br)

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Acidez e Alto Desempenho: bons motivos para atletas entenderem equilíbrio de pH

Atletas estão continuamente testando seus limites físicos e, mesmo que por pequenos incrementos, tentando desafiar as leis da gravidade para obter novas marcas. No mundo do esporte cada milissegundo ou qualquer vantagem física interna ou externa podem significar a diferença entre vitória e derrota, um desempenho repetido, novo recorde mundial ou pessoal. Infelizmente, é neste mesmo mundo que a tentativa artificial (doping) de se quebrar recordes ou vencer a todo custo acaba por destruir carreiras, saúde ou reputação de muitos atletas.


Vida em Equilíbrio

Avanços em treinamento, equipamentos, medicina esportiva e fisioterapia, bem como um entendimento maior entre técnicos e atletas sobre a química do corpo humano e o papel que a nutrição tem com o rendimento atlético são alguns dos fatores naturais responsáveis pela evolução do desempenho de atletas de várias modalidades.
Atletas comprometidos com maneiras saudáveis e legais de se melhorar a performance visando a redução da fadiga, tempo de recuperação precisam entender o equilíbrio de pH e o impacto negativo que o desequilíbrio do mesmo traz para o metabolismo e funcionamento do corpo.
Manter um equilíbrio saudável de pH considerando a exposição ao stress físico e nutricional que um atleta é submetido é quase um desafio, sendo que o mesmo reflete o excesso de ácido lático no organismo. Seja qual for o seu nível de intensidade atlética, um bom equilíbrio de pH pode significar o diferencial entre conquistas e ter seu rendimento comprometido pela sensação de “queima” muscular.


Equilíbrio de pH: O que se deve saber

Um equilíbrio de potencial hidrogeiônico (pH) próprio é o ponto chave entre uma boa saúde e essencial para performance atlética. O pH é a concentração de ácido [H+] (potencial hidrogeiônico), é medido em uma escala de 14 pontos, sendo 7 o ponto de neutralidade. Valores de pH abaixo de 7 são mais ácidos, e valores acima são mais alcalinos, ou básicos. No organismo humano o pH varia dependendo do sistema, e.g., pH do estomago variando entre 1.0 – 3.0 e o do sangue tendendo a neutralidade aproximadamente 7.35 – 7.45.
Conforme metabolizamos o alimento ingerido, resíduos ácidos são gerados. Para sustentar um equilíbrio de pH saudável para o sangue, estes subprodutos devem ser eliminados ou neutralizados. Existem inúmeras maneiras que o corpo possui para fazer este serviço: aspiração de dióxido de carbono (CO2) pelos pulmões; nossos rins filtram o sangue e excretam ácido pela urina; pele sua ácido para fora do corpo. Em adição a estas funções excretoras de ácido, existem os tampões químicos para ajudar na neutralização do desequilíbrio de pH, incluindo o cálcio, fósforo, bicarbonatos associados aos mecanismos de transporte de oxigênio pela hemoglobina e ciclos de fosfatos. Quando, devido a dieta, exercício aeróbico prolongado, e/ou idade, a habilidade de equilíbrio da acidez é ultrapassada, alterando o pH do sangue, chamamos por acidose os efeitos colaterais sentidos pelo corpo.


Ultrapassando o Limiar

O acúmulo de prótons (H+) em consequência da produção excessiva de acido lático durante o esforço de manutenção do exercício é responsável pela sensação de “queima” no músculo. A concentração de ácido aumenta quando o atleta excede o que é chamado de “limiar de lactato”, ponto em que o corpo não é capaz eliminar ou neutralizar os resíduos ácidos produzidos de uma maneira eficiente o que resulta em um excesso de ácido no organismo que tende a baixar o pH do sangue. Este acúmulo de H+ que ocorre ao se ultrapassar o limiar de lactato por algum tempo pode resultar em cãibras e outros sintomas colaterais dependendo do grau de acidez acumulada que comprometem o desempenho do atleta. Ao contrário do conhecimento popular, não é o acido lático em si que causa a acidose, mas o excesso do mesmo no organismo indica um desequilíbrio de pH no corpo.
Exercício aeróbico prolongado não é o único fator que contribui para acidose. Tanto a dieta quanto a idade também influenciam. Conforme envelhecemos, nosso corpo perde a eficiência do sistema excretor de resíduos ácidos. Além disto, os hábitos alimentares do mundo atuais, que enfatizam o consumo deexcesso de proteína, gorduras, açucares e alimentos industrializados contribuem para acidose. Em atletas em que o gasto calórico costuma ser muito maior do que de pessoas comuns em um dia preocupar-se com o equilíbrio de pH nos alimentos que são cosumidos para se manter o nível de treinamento ou rendimento durante uma prova é algo que deve ser levado em conta.


Medicina Preventiva

Acidose não é uma doença específica, mas sim uma condição especifica de acidez do sangue e que pode gerar diversas outras doenças. Muitas pessoas possuem esta condição sanguínea sem se dar conta, e acabam às vezes sofrendo sintomas cuja origem é desconhecida.
Todos os alimentos naturais contêm tanto elementos alcalinos quanto ácidos. Em alguns, há predominância de elementos formadores de ácido, e outros de elementos formadores bases. De acordo coma bioquímica moderna, não é a matéria orgânica dos alimentos que gera resíduos ácidos ou alcalinos no corpo humano. A matéria inorgânica (enxofre, fósforo, potássio, sódio, magnésio e cálcio) é que determina a acidez dos fluidos do corpo. Alimentos cujo consumo estimula a produção de ácido pelo corpo devem então ser equilibrados com alimentos que produzem elementos alcalinos para que o próprio sistema tampão do corpo seja capaz de ser eficiente em manter o pH do sangue numa faixa ideal (próxima a neutralidade).
Para ser ter um benefício disto, um atleta que possua uma dieta saudável pode evitar assim alimentos que estimulam a produção de ácido no corpo, e implementar seu cosumo de alimentos alcalinizantes. Ao contrário do que se pensa, alimentos ácidos não necessariamente influenciam na diminuição do pH sanguíneo, por exemplo, frutas cítricas e a maioria dos vegetais tem um efeito alcalinizante sobre o pH o que ajuda na manutenção do equilíbrio do mesmo. Especialistas da medicina natural recomendam a ingestão de uma dieta baseada numa razão de 60/40 até 80/20 favorecendo alimentos alcalinizantes versus acidificantes, para se manter o pH dentro de uma faixa saudável.


Suplementação: solução?

Alguns testes realizados com Acid Zapper da TAMER Laboratories, uma empresa de suplementos de Seattle nos Estados Unidos, revelaram que indivíduos subtidos ao seu uso por cinco dias apresentaram uma queda em 53 % de acidez da urina. Em outro teste realizado com ciclistas, o composto tampão-ácido reduziu significativamente a “queima” muscular, aumentou o tempo até a fadiga, reduziu os níveis de lactato no sangue, e aumentos a força muscular bem como a recuperação.
Será que suplementos podem auxiliar na manutenção de um equilíbrio de pH saudável e reforçar o sistema tampão natural do corpo? Será que eles podem ajudar atletas, principalmente de idade mais avançada, a melhorar sua performance aumentando seu limiar de lactato?
Estas perguntas somente podem ser bem respondidas através de estudos laboratoriais extensivos. Sabemos que os carbonatos e hidróxidos de cálcio, magnésio e potássio podem ajudar a combater a acidose, mas que as outras formas mais simples de carbonato não são alcalinas o suficiente para ser efetivas na maioria dos ácidos orgânicos.
Até que algo seja realmente comprovado, sabemos que um equilíbrio de pH e um bom sistema neutralizador de ácidos produzidos, são essenciais para uma boa saúde e para o processo natural de envelhecimento em humanos. Certamente, a saúde do pH – e as estratégias para mantê-lo – é uma área que vem conquistando mais e mais a atenção dos praticantes da medicina natural bem como atletas e técnicos. Até que algo seja realmente comprovado, sabemos que um equilíbrio de pH e um bom sistema neutralizador de ácidos produzidos, são essenciais para uma boa saúde e para o processo natural de envelhecimento em humanos, pois além de diminuir os efeitos negativos que a acidose causa em atletas, pode previnir doenças comuns que são consequência do estado de pH ácido, e.g., diabetes, pressão alta, atrite e diferentes tipos de câncer.


Do que consiste a Dieta Alcalina?

Todo bom atleta se preocupa com o que ingere sabendo que a alimentação é a fonte de combustível para um bom desempenho. A dieta alcalina é em grande parte vegetariana. Alimentos comuns na dieta ocidental moderna como carnes, peixes, laticínios, alimentos processados, açúcar branco, farinha branca, álcool, cafeína, e outros são considerados vilões para manutenção de um pH saudável. Apesar das recomendações é sempre bom ter em mente que o objetivo é equilibrar a dieta, e não eliminar os alimentos considerados produtores de ácido, para se evitar o radicalismo que também não traz benefícios. Os alimentos considerados produtores de base no corpo, e saudáveis para o pH são: frutas frescas, vegetais, algumas frutas secas, grãos, cereais integrais, mel, legumes…Desta forma de maneira geral podemos concluir que os alimentos e recomendações sugeridos pela dieta alcalina são aqueles que estão inclusos naturalmente em uma dieta considerada saudável (Figura 1.). A seguir uma lista de alimentos ácidos e alcalinos.


Alimentos Ácidos

  • Proteínas: Todo tipo de carne como bacon, carne bovina, galinha, ovos, frutos do mar, peixe, carne suína.
  • Frutas Secas: Castanha do Pará, amendoim, nozes, castanha de caju.
  • Cereais: Pães em geral, bolo, bolachas, arroz branco, farinha refinada, aveia, milho, macarrão.
  • Lacticínios: Queijos em geral, manteiga, sorvete.
  • Frutas: Frutas cristalizadas ou em calda, cranberries, mirtilos, ameixa.
  • Vegetais: Feijão branco, feijão vermelho, lentilha, ervilha, soja.
  • Oléos e Gorduras: Canola, oliva, girassol, gergelim, milho, prímula.
  • Bebidas: Café, chá, refrigerante, cerveja, vinho, bebidas destiladas.

Alimentos Alcalinos

  • Proteínas: Whey, tofu.
  • Frutas Secas: Amêndoas, coco seco.
  • Cereais: Amaranto, quinoa.
  • Lacticínios: Leite, iogurte.
  • Frutas: Frutas em geral com poucas exceções, maça, banana, melões, melancia, nectarina, pêssego, cereja, figo, amora, framboesa, morangos, limão, tangerina, laranja, abacaxi…
  • Vegetais: Alfafa, beterraba, couve-flor, brócolis, pepino, berinjela, alho, cebola, repolho, cogumelos, alface, abobora, couve, tomate, cenoura…


Tipos de Alimentos para um PH Saudável
 
Figura 1. Ilustração que demonstra tipos de alimentos e suas quantidades para se manter uma dieta com pH saudável.
 
 
Fonte: tridash.com.br
Por Ina Guasque Öström.

Hormônio do Crescimento: A tão desejada fonte de juventude que pode ser influenciada pelos seus hábitos de vida

HGH ou GH – O que é?

A primeira coisa, e mais obvia, a se saber é o significado da sigla HGH. Esta abreviação usual significa “Human Growth Hormone”, que em português é conhecido como hormônio do crescimento ou somatotrofina. É um hormônio peptídeo1, que é naturalmente produzido pela glândula hipófise anterior (Adenoipófise) localizada no cérebro. Esta glândula secreta o hormônio conforme necessário para a manutenção do crescimento normal e desenvolvimento da mente e corpo. Essencialmente, o HGH estimula a produção e crescimento das células do corpo humano. A função primaria é a contribuição para o crescimento do corpo em termos de estatura (altura). Secundariamente o hormônio do crescimento contribui para o desenvolvimento de massa muscular, auxilio do corpo na absorção e retenção cálcio, redução do percentual de gordura, suporte da força e integridade dos ossos, sistema imunológico, controle dos níveis de insulina e glicose no sangue.
Devido às funções que o HGH exerce no corpo há muito tempo o hormônio vem sido utilizado sob controle médico para curar doenças que afetam o crescimento ou desenvolvimento de massa muscular, obesidade, etc. Porém, por estes mesmos motivos, vem sido utilizado por atletas como doping para obter uma melhora na performance como consequência de sua atuação no desenvolvimento de massa magra e redução de tecido adiposo e suas outras funções (aumento de densidade óssea, capacidade de estocar glicogênio muscular devido ao aumento de massa magra, funções sexuais, sistema imunológico).


Fatores que influenciam a produção do GH

Inúmeros fatores são conhecidos por influenciar a secreção do HGH de uma maneira natural, como, idade, gênero, dieta, exercício, stress e a concentração de outros hormônios. Sabe-se que em adolescentes a produção do hormônio é quase duas vezes maior do que em adultos saudáveis, devido ao período de crescimento que é muito acelerado durante a puberdade, e que em quaisquer indivíduos a maior concentração do hormônio produzido ocorre quando a pessoa atinge o estado mais profundo de sono enquanto dorme.
  • Hormônios relacionados ao apetite (e.g. Grelina), que estão associados a qualidade do sono.
  • Hormônios sexuais (altas concentrações de androgênio durante a puberdade).
  • Concentração de estrogênio.
  • Estado de hipoglicemia ou jejum.
  • Suplementação com arginina e vitamina B3.
  • Sono profundo.
  • Exercício Vigoroso.
Da mesma forma que estes fatores influenciam a secreção, existem inúmeros outros que inibem a produção do GH, entre eles:
  • Hiperglicemia.
  • Concentrações de Somatostatina, hormônio proteico produzido pelo pâncreas e regulado pelos altos níveis de glicose.
  • Glicocorticoides, como por exemplo, produção de cortisol, hormônio associado ao stress.
Apesar da indicação com relação aos fatores que influenciam ou inibem a produção, é sempre importante ter em mente que a grande maioria dos itens listados são resultados de pesquisas que muitas vezes geram discussões com relação a sua relevância ou veracidade.
Aquilo que todos conhecemos por ser parte do processo natural de envelhecimento como perda de massa muscular, aumento de tecido adiposo e ganho de peso, elasticidade da pele, entre outros fatores metabólicos esta relacionado à diminuição da produção do hormônio GH. Embora tenham sido sugeridos substancias naturais que possivelmente colaborem com a produção natural do hormônio, conforme envelhecemos, nosso organismo passa a responder menos com relação ao uso da suplementação para produzir mais hormônio de crescimento, e logo perdemos a capacidade de tentar reverter o processo de envelhecimento. O que esta ao alcance de todos nós, entretanto, é tentar reproduzir o modelo de vida saudável com relação ao sono, alimentação e outros quesitos enquanto nosso corpo é jovem e capaz de garantir um processo de envelhecimento mais lento e natural. Assim, conforme avançamos na idade ao longo dos anos, nosso organismo diminui a resposta a nossa tentativa incansável de rejuvenescimento, para tentar reverter este processo ao máximo, devemos fazer aquilo que esta ao nosso alcance enquanto há tempo, ou seja, enquanto ainda somos jovens.
Por mais que seja uma discussão há anos, de que atletas sofram com suas atividades que geram grandes quantidades de radicais livres e outras substâncias oxidativas, que em tese deveriam contribuir para o envelhecimento acelerado, não há duvidas de que o beneficiamento proveniente da produção de outras substancias que contribuam com o rejuvenescimento seja marcante também, entre estas substancias esta o hormônio do crescimento. A prática de atividades físicas, somadas aos hábitos de vida saudáveis bem conhecidos, é a maneira mais natural que temos de influenciar nosso corpo a manter níveis de GH saudáveis, ou no caso de atletas, aumentar a produção do hormônio. Não é a toa que estes possam gozar de uma aparência física muitas vezes almejada pelas pessoas comuns, e que tenham sido por centenas de anos na história da humanidade um estereótipo de saúde, força e beleza.


GH – Influência na Dieta: Maneiras Naturais de se Produzir Hormônio do Crescimento

Alguns dos alimentos que ingerimos podem influenciar a ocorrência do hormônio do crescimento no corpo. Como já dito anteriormente, o GH auxilia na manutenção de produção de massa magra, metabolismo saudável, e densidade óssea adequada. De maneira geral, e bem citada ao longo do texto, estes fatores podem contribuir com taxas de GH saudáveis no corpo:
  • Comer alimentos de baixo índice glicêmico antes de treinos.
  • Dormir sem ter o estomago cheio.
  • Treinos curtos e intensos durante o dia.
  • Dormir o suficiente e garantir uma boa qualidade de sono.
  • Suplementação com ornitina, arginina e alguns outros aminoácidos essenciais.
  • Alimentar-se de maneira saudável (Carboidratos/proteína/lipídeos).
  • Comer várias vezes ao dia.
  • Treinos de musculação com ênfase em pliometria (exercícios de explosão muscular ou força máxima).
  • Tirar sonecas entre treinos ao longo do dia.
Para todos aqueles que querem seguir um plano alimentar para manter níveis de GH saudáveis e uma saúde boa em geral, segue o seguinte guia:


Alimentos Integrais, Frutas e Vegetais

Carboidratos, combinados com uma ingestão saudável de proteína, podem auxiliar na liberação de hormônio do crescimento. Boas escolhas de carboidrato são aquelas de baixo índice glicêmico, ou seja, que permitem uma liberação controlada estável de açúcar no sangue. Isto contribui com a sustentação e sacies equilibrada dos níveis de energia que colaboram com a produção de músculos saudáveis e metabolismo. Alimentos com baixo índice glicêmicos são os alimentos integrais como quinoa, cereais não processados, arroz integral, etc. Frutas e vegetias também são boas escolhas de carboidratos. As frutas secas (castanhas, nozes, etc) e legumes também estão na lista dos alimentos de biaxo indce glicêmico.


Proteinas e Alimentos derivados de animais

Nosso corpo necessita da ingestão de proteínas e lipídeos para reparação de células e tecidos. Basicamente, em sua essência, os carboidratos são fontes de energia e as proteínas e lipídeos são os alimentos que ajudam na reconstrução de tecidos e síntese de hormônios para o funcionamento regular de nosso metabolismo. Proteínas contém aminoácidos necessários para a produção regular GH, estas podem ser ingeridas tanto na forma de fontes animais, derivados como laticínios e outros suplementos. Boas escolhas de proteínas são aquelas mais magras como as carnes brancas (aves, peixes e suínos) ou carnes vermelhas com cortes mais limpos de gorduras. Leite, iogurte e outros derivados, como whey também são ótimas fontes de proteínas. A soja é uma opção vegetariana de ingestão de proteína e também esta inclusa na lista dos alimentos que auxiliam os níveis de hormônio do crescimento no corpo. Boas fontes de proteínas pela soja incluem os alimentos: tempeh, grãos de soja, tofu, leite de soja e edame.


Influência na Performance Atlética

Com relação ao seu papel como agente anabólico, o hormônio do crescimento tem sido utilizado por competidores desde os anos 70, tendo sido banindo pela IOC (International Olympic Committee) e NCAA (National Collegiate Athletic Association).
Tradicionalmente o teste de analise da urina não era capaz de detectar a presença do HGH, portanto a proibição de seu uso não pode ser completamente controlada até meados de 2000, quando os exames de sangue passaram a ser empregados para verificação de uso de doping, sendo estes capazes de distinguir se a concentração do hormônio no corpo era artificial ou natural. Em consequência da descoberta e abuso da substancia como doping, os exames de sangue conduzidos pela WADA (World Anti-Doping Agency) nos jogos olímpicos de 2004, em Atenas, focaram principalmente na busca do uso do GH como doping.
Aquilo que todos conhecemos por ser parte do processo natural de envelhecimento como perda de massa muscular, aumento de tecido adiposo, elasticidade da pele, entre outros esta relacionado à diminuição da produção do hormônio GH. Embora tenham sido sugerido, substâncias naturais que possivelmente colaborem com a produção natural do hormônio GH, conforme envelhecemos, nosso organismo passa a responder menos com relação ao uso da suplementação para produzir mais hormônio de crescimento, e logo perdemos a capacidade de tentar reverter o processo de envelhecimento. Por isso, ou no caso dos atletas por conta das funções ergogênicas e outras vantagens anteriormente citadas, o hormônio do crescimento vem sido utilizados de maneira indiscriminada.
O ideal é sempre favorecer as atividades que influenciam naturalmente a produção de hormônio do crescimento (GH), bem como o uso da suplementação para implementar sua produção, como por exemplo os aminoácidos glicina, ornitina, arginina. No entanto, o uso ilegal de estimulantes, esteroides, substâncias adaptogênicas, que foram comprovadas como auxiliares no aumento da produção do GH de maneira não natural podem acabar tendo efeitos colaterais não desejados em consequência da falta de capacidade do corpo humano de metabolizar o excesso de hormônio produzido. Entre estes efeitos reversos podemos citar a acromegalia, ou gigantismo quando ocorre na puberdade, doença característica da produção excessiva do GH que tem como consequência o crescimento anormal do alguns membros bem como outros efeitos indesejados que podem inclusive levar ao óbito. Esta doença e efeitos que comprometem a saúde intracelular em nosso corpo podendo acionar a produção de células mutagênicas e cancerígenas são os riscos associados ao abuso do hormônio de maneira artificial.
O hormônio do crescimento é, portanto mocinho e vilão ao mesmo tempo. Todos seus fatores positivos tão desejados por atletas e pela sociedade em geral, podem, quando controlados de maneira indiscriminada tornar-se um pesadelo. Cabe ao individuo, como foi sugerido, manter hábitos que façam com que o corpo tenha uma produção máxima em consequência do estimulo natural por via de hábitos saudáveis e pratica regular especifica de atividade física, ou seja, basicamente tudo aquilo que sabemos que deve ser feito para se viver de maneira saudável.


GLOSSÁRIO

1 – Peptídeo: Molécula formada pela ligação peptídica (reação de hidrólise entre a amina e o acido carboxílico de dois aminoácidos) entre dois ou mais aminoácidos (Esquema I).

Reação de Condensação

Fonte: tridash.com.br
Por Ina Guasque Öström.