Se você quer o melhor rendimento possível precisa cuidar do
combustível que coloca no seu “motor”, e também definir qual o seu objetivo com
o esporte
A resposta a essa questão está muito
relacionada ao objetivo e às expectativas que o atleta tem no esporte. Se o
atleta usa o esporte apenas como um estilo de vida e não tem grandes ambições
além de se manter ativo e saudável, provavelmente a resposta será treinar
para comer!
Pois esse tipo de atleta não abre mão dos
chamados “prazeres da vida” e sabe que, mesmo não se preocupando tanto com
sua alimentação, a carga de treinamento exigida para se completar uma prova
de triathlon, mesmo que seja uma prova curta, conseguirá se manter em forma e
controlar suas taxas sanguíneas como triglicerídeos, colesterol entre tantos
outros males causados pelo sedentarismo.
É muito comum encontrarmos atletas que por
estarem treinando de forma constante, acham que podem comer qualquer tipo de
alimento e que, principalmente nos finais de semana, ingerem uma quantidade
maior de gorduras, frituras, doces e álcool.
Agora, se o atleta tem como objetivo a melhora
de suas marcas pessoais, pódio na categoria ou classificação para os mundiais,
aí ele não terá escolha: precisará responder comer para treinar! Isso porque
a nutrição tem fundamental relevância no rendimento do atleta, visto que é a
principal fonte de energia para a realização das atividades esportivas e
também para a recuperação pós-exercício.
Para esses atletas, a alimentação faz parte do
treinamento, pois é preciso ingerir alimentos saudáveis e que contenham os
nutrientes necessários e certos para cada hora do dia. Para escolher melhor
os alimentos precisamos conhecer um pouco sobre seus índices glicêmicos
(velocidade de absorção dos carboidratos) que podem ser altos (rápida
absorção – pão, massas, batata, banana…), médios (absorção moderada – maçã,
damasco…) ou baixos (absorção lenta – pão e massas integrais, inhame, abacaxi…).
Além de suas propriedades, que podem ser anti inflamatórias
(leite de soja e farinha de linhaça…), energéticas (café, chá verde,
gengibre, canela…), regenerativa (whey protein, albumina, proteinato de
cálcio…) e ainda anti-oxidantes (frutas cítricas, hortaliças e alguns
legumes).
A dieta ideal é aquela que fornece todos os
nutrientes necessários para um perfeito funcionamento do organismo e que
quando consumidos proporcionem energia necessária para manter as funções
vitais, tanto em repouso quanto em atividade física.
A combinação correta entre esses alimentos,
seus índices glicêmicos e suas propriedades é a chave para maximizar os
efeitos do treinamento e atingir uma performance superior. Faça com que a
nutrição seja uma das prioridades do seu treinamento. A nutrição apropriada
pode: otimizar os depósitos de energia; reduzir a fadiga e o tempo de
recuperação; reduzir lesões e/ou recuperá-las mais rapidamente; mantendo a
saúde geral do atleta.
Imagine abastecer seu carro com aquela
“gasolina batizada”? Com certeza, o rendimento do motor não seria o mesmo,
não é? O corpo humano funciona da mesma maneira: com alimentos de baixa
qualidade, altos níveis de gorduras e açúcares e carência de nutrientes,
vitaminas e sais minerais, seu desempenho dificilmente será potencializado e
mesmo com muito empenho nos treinos, a recuperação estará sempre prejudicada
devido a esses maus hábitos alimentares.
Portanto, se você quer o melhor rendimento
possível para o seu “motor”, não utilize combustível adulterado!
Por Rodrigo Tosta - ironguides.net (ativo.com)
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