quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O desenvolvimento do triatlhon no Brasil


O desenvolvimento do triatlhon no Brasil/ No Pará

Esta matéria foi publicada hoje no site: www.correnadapedala.com.br
O triathlon paraense em divulgação nacional, assim como aqui na Avenida do Esporte.

Segue publicação na íntegra.
Salve, Guerreiros!!!
Hoje abro uma grande conversa, uma troca de ideias para que possamos encontrar caminhos ainda melhores pro nosso triathlon. Falo isso a nível de Brasil.  Estarei fazendo contato e deixando o canal aberto para que atletas, federações e a galera que curte, dar sua opinião e contribuição sobre o cenário de hoje. As perguntas são muitas: “Como está o triathlon na sua região, no seu estado, na sua cidade? Há praticantes? Tem aceitação? Se tem, como está o incentivo e apoio? As federações estão oferecendo provas e um bom suporte pra quem quer iniciar ou pra quem já é atleta?” – E aqui será um espaço pra debatermos e encontrarmos as soluções aos entraves que muitos de nós lidamos todos os dias.
Inicio a coluna com o norte do país. Estado do Pará. E com a palavra, Adonis Santana, triatleta de Belém, que fez sua estreia em Ironman esse ano trazendo a melhor colocação entre os paraenses participantes.
“Bem, primeiramente quero dizer que este texto reflete a minha opinião, a visão que tenho sobre o tritahlon no estado do Pará. Em momento algum foi realizado nem uma pesquisa e muito menos estudo, sendo assim este texto é o ponto de vista pessoal de um atleta amador que escolheu o triathlon como estilo de vida.
Como todos sabem e podem constatar sem muitos esforços, o nosso esporte vem crescendo vertiginosamente no mundo inteiro, assim como em nosso país. Pratico triathlon desde o início do esporte aqui no estado, parei pelo período de 2003 a 2009. Mesmo sem praticar sempre tive contato com o meio e pude acompanhar as fases que este esporte tem passado.
Particularmente, aqui no Pará, região norte, nós temos uma enorme dificuldade pela distância dos grandes centros.  Até pouco tempo atrás, sofríamos com a dificuldade na aquisição de material, desde um simples macaquinho até uma bicicleta mais específica, mas isto está mudando, hoje existem lojas e o fácil acesso a material específico de triathlon, pelo menos a uma boa parte.
O Pará, também passou um período sem competições e algumas dificuldades na federação estadual; como consequência disso, a redução considerável de praticantes na modalidade.
Considero o estado do Pará um celeiro de atletas em potencial, que infelizmente abandonam o esporte muito cedo por inúmeras dificuldades, que vão desde o apoio em casa, pela falta de cultura desportiva da região, como principalmente pela falta de recursos para manter-se em treinamento e, mais ainda, poder participar de provas de alto nível fora do estado.
Hoje, o cenário é bastante positivo acompanhando o crescimento do esporte. Contamos com uma Federação atuante, realizando um número considerável de competições e com qualidade. Lógico que ainda falta muita coisa para melhorar, mas penso que estamos realmente reiniciando o triathlon no Pará, que durante estes últimos anos, sobreviveu de apenas uma prova, a etapa paraense do Circuito Nacional SESC Triathlon; que neste ano de 2012, bateu mais um recorde de participantes . A cada ano, aumenta o número de praticantes. E os triatletas paraenses estão conseguindo manter um fluxo de competições a nível nacional e alguns, internacional. Nós temos, hoje, em nosso estado triatletas de sprint, standard, muitos iniciando nas provas de longas distâncias e alguns iron man’s.. Consequências positivas de um trabalho em conjunto de pessoas que vivem este esporte, já que aqui na região, hoje ainda é impossível viver do esporte.”
O que você acha do relato do Adonis? Como está a situação aí no seu estado? Comente e venha somar com a gente buscando sempre a melhoria do esporte.
Essa é a visão de um triatleta e espero que a Fpatri (Federação Paraense de Triathlon) também coloque seus projetos, sua realidade, seus objetivos – bem como outros atletas de todo o Brasil e suas federações.
Guerreiros, agora é só descer uma rodada de isotônico, que o papo já começou!"

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